sexta-feira, dezembro 01, 2006
Blogagem coletiva Recebi o convite para essa blogagem coletiva da amiga Magui e no início confesso que fiquei muito confusa em relação a participar ou não. Um apêndice Queria contribuir pelo menos um pouquinho com a Blogagem Coletiva da Vera Fróes, sobre um assunto literalmente vital: A CONSCIENTIZAÇÃO NO COMBATE A AIDS E UM ÓTIMO FIM DE SEMANA A TODOS
Em primeiro lugar porque sempre acho que o que escrevo é um lixo (mas escrevo assim mesmo porque gosto e pronto) e segundo porque fiquei pensando como poderia eu contribuir com o assunto em questão. Justo eu que nunca dei a mínima pra moda.
Nunca usei roupa de grife, e, se por acaso algum dia na minha vida usei, foi porque gostei mesmo e não pela marca. Uso o meu cabelo comprido, apesar de ser baixinha e de todos dizerem que isso “me achata a silhueta”, não sou escrava da chapinha, mesmo tendo um cabelo de tóin tóin (aliás, ate gosto das minhas ondas).
Se tantos lutam por ideais bem mais nobres, como poderia me permitir seguir uma regra imposta por uma sociedade medíocre como a que vivemos?
Como já dizia Clarice "Mulher inteligente não é escrava dos caprichos dos costureiros, cabelereiros ou fabricantes de cosméticos. Andem na moda, claro! Adotem penteados, pinturas, adereços modernos! Mas modernizem a sua mentalidade!"(Clarice Lispector, in " Correio Feminino").
Mas o que me levou a participar dessa movimentação, foi a chance de refletir, tentar entender e repartir meus pensamentos com vocês sobre essa tendência que vem levando cada dia mais e mais pessoas às raias da loucura.
Aceitamos (não generalizando) um padrão que nos empurram e passamos a nos perguntar se estamos bonitos, bem arrumados, se estamos “fashion”, não nos preocupando com o que é a verdadeira beleza, pois acabamos por dar mais valor ao que a mídia diz que é melhor para nós do que para aquilo que realmente gostaríamos de usar.
Por que não mais nos contentamos com o que temos de bom, de belo, com nossa beleza natural? E é óbvio que cada um tem a sua.
Não nos contentamos porque deixamos que isso nos fosse imposto. Porque sempre permitimos que a mídia fizesse o que bem entendesse conosco. Deixamos que ela nos induzisse a agir como um bando de cordeirinhos civilizados, sob a “ameaça” de que se não nos comportássemos dessa ou daquela maneiro, ou usássemos esse ou aquele figurino, não seríamos suficientemente “descolados “ e estaríamos relegados à um mundo à parte, onde não há felicidade, ou glamour, ou seja lá o nome que se dá pra isso.
Esse comércio conhecido como moda, pode ser capaz de devorar nosso dinheiro e nossa alma, pois hoje tudo é uma questão ditatorial. Preocupamo-nos somente com o lado estético, com a aparência, e nos esquecemos de olhar para o conteúdo das pessoas.
Nos comportamos como vitrines, seguindo os padrões da moda, pois é ela quem dita o estilo, a maneira e a ação de ser de cada indivíduo.
Mas o mundo, a vida é mais do que todo esse lixo. O mundo é originalidade, criatividade e acima de tudo personalidade.
Podemos nos vestir, e nos sentir bem sem andarmos como todos os outros.
O importante é vivermos nossas vidas da melhor maneira possível, sem nos importarmos com os olhares alheios, pois nem todos têm a coragem de seguir um próprio padrão, aquele que lhe faz bem, que lhe deixa a vontade e que lhe faz sentir o ser mais maravilhoso da face da Terra e ficam que nem robôs diante da vida.
Vivem de acordo com as regras, e se esquecem que uma das delícias da vida está em justamente quebrar algumas delas. 
:: Por Flávia | 12:00 AM | Comentários [23]
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