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segunda-feira, outubro 02, 2006


Enfim chego aos 20 e poucos anos. Chamo isso de “crise de um quarto de vida”. Foi quando parei de sair com a galera e comecei a perceber muitas coisas sobre mim mesma que não conhecia e algumas coisas das quais não gostei.

Eu penso sobre onde vou estar daqui a um ano ou dois, mas de repente me sinto insegura porque mal sei onde estou agora. Começo a perceber que as pessoas são egoístas e que, talvez, aqueles amigos que pensei que eram tão próximos não são exatamente as melhores pessoas que encontrei em meu caminho, e pessoas com quem perdi o contato eram algumas das mais importantes. O que para mim é difícil de acreditar é que eles percebem isso também, e não estão sendo frios, grosseiros ou falsos, mas estão tão confusos quanto eu.
Eu olho para meu emprego...e não é nem perto do que eu imaginava que estaria fazendo, ou talvez não da forma como estou fazendo... no lugar onde estou fazendo e isso me assusta.
Minhas opiniões se tornaram mais fortes. Vejo o que os outros estão fazendo e me encontra julgando mais do que o usual, porque percebo que desenvolvi certos limites em minha vida e estou constantemente adicionando coisas na minha lista do que é aceitável e o que não é.Em um minuto, estou insegura e no próximo, segura. Rio e choro com a maior força da minha vida. Me sinto sozinha, assustada e confusa, de repente, a mudança é minha maior inimiga e tento me agarrar ao passado com a vida boa, mas logo percebo que o passado está cada vez mais longe, e não há nada a se fazer a não ser ficar onde estou ou caminhar para a frente.
Tenho meu coração quebrado e penso como alguém amava tanto pôde causar tanto estrago em meu coração. Ou fico deitada na cama e penso por que não poderia encontrar alguém decente o suficiente que me faça querer conhece-lo melhor. Ou às vezes amo alguém e amo outro alguém também e não consigo imaginar porque faço isso, já que sei que não sou uma má pessoa. Ficar com alguém por uma noite ou galinhar começam a parecer ridículos. Agir como um idiota se torna patético. Posso ainda querer muito amar alguém... me apaixonar loucamente... enfim... perder o chão... e não conseguir... por mais que tente.

Sinto saudade de alguém que nem conheço... e talvez nunca vá conhecer.

Sinto as mesmas coisas e enfrento as mesmas questões de novo e de novo, e converso com meus colegas sobre as mesmas coisas porque não consigo tomar decisões. Me preocupo com empréstimos, dinheiro, o futuro e em construir minha própria vida...e enquanto ganhar a corrida seria maravilhoso, neste momento gostaria apenas de participar!

Estou em uma das melhores e piores épocas da vida, tentando o máximo que posso para ser feliz.

:: Por Flávia | 12:00 AM | Comentários [21] ::







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